Um conceito que é de certa forma recente nesse nosso universo de piscinas e produção de ambientes naturais é o de piscinas biológicas, isso por que as primeiras piscinas convencionais surgiram na Europa no final do século 18, e a primeira piscina biológica somente surgiu há aproximadamente 50 anos atrás na Áustria. De alguns anos para cá, quando a opção por uma vida baseada em mais elementos naturais e com atitudes mais sustentáveis começou a ganhar força, esse conceito tem se dissipado e cada vez mais sendo incorporado em projetos de arquitetura por sua hibridez: beleza e ecofeeling.
Muitos denominam a piscina biológica também como piscina natural. De um modo geral ela é uma mistura da piscina convencional com um lago artificial, sendo duas partes bem distintas na construção mas que se complementam na funcionalidade. Além de serem lindas por possuírem vegetação aquática, elas possuem biofiltros, ou seja, não utilizam elementos químicos para o tratamento da água, sendo ideais inclusive para crianças e adultos alérgicos a esses componentes.
Sua construção é mais delicada e exige certos cuidados, inclusive sendo produzida por especialistas neste tipo de projeto, pois necessita dos materiais corretos, utilização de pedras artificiais, vegetações específicas, sistemas de filtragem especiais… Tudo para garantir a purificação da água. O interessante desse tipo de piscina é que ela harmoniza todo o ambiente externo, integrando paisagismo e construção.
Além dessa harmonia com o projeto, apesar de ser uma piscina que demanda maior investimento no momento da sua instalação, as piscinas biológicas chegam a reduzir em até 60% o custo de manutenção ao longo do tempo, isso por não necessitarem de produtos químicos e por utilizarem bombas mais eficientes e de baixo consumo.
Piscinas naturais: um ciclo orgânico que implantado demanda pouca manutenção, ajuda o meio ambiente, traz mais benefícios à saúde dos usuários e muita beleza para as construções!
